A série Succession conquistou audiência ao retratar os conflitos de uma família bilionária pelo controle de um império midiático. Fora das telas, disputas como essa também ocorrem — e podem comprometer tanto os negócios quanto os vínculos familiares.
Pensando nisso, o multi family office Oikos reuniu herdeiros de grandes grupos empresariais brasileiros para discutir os principais desafios da sucessão familiar. A proposta foi debater formas de garantir a continuidade dos negócios sem repetir o padrão de “pai rico, filho nobre, neto pobre”.
Especialistas apontam que, sem alinhamento de propósito entre os herdeiros, profissionalização da gestão, preparo dos sucessores e uma estrutura sólida de governança, os negócios familiares podem perder valor ao longo das gerações.
O Brasil é um país onde grande parte das maiores empresas tem origem familiar. Diferente dos EUA e da Europa, aqui o “dono de referência” costuma ser um diferencial competitivo — especialmente num ambiente econômico instável. Por isso, é essencial que a sucessão seja planejada, com foco em longevidade, inovação e responsabilidade.
Empresas centenárias compartilham alguns pilares: união familiar, excelência operacional, preparo para decisões difíceis e clareza de que o negócio deve ser prioridade — e não a vaidade dos envolvidos. Além disso, os desafios socioambientais e o capitalismo de stakeholders também exigem empresas mais responsáveis, transparentes e com propósito.
Fonte da notícia: Forbes
Você pode acessar a matéria completa aqui, que é a fonte original desta informação.