A Ecora, nova certificadora brasileira de créditos de carbono, foi anunciada por BNDES, Bradesco e Fundo Ecogreen durante a COP30, em Belém. A Aecom será a responsável pelo suporte técnico da iniciativa.
A certificadora nasce para reforçar a infraestrutura climática do país e apoiar a transição para uma economia de baixo carbono, oferecendo padrões próprios de certificação alinhados aos biomas e às políticas nacionais de descarbonização. A proposta é reduzir a dependência de certificadoras internacionais e dar mais segurança, transparência e credibilidade ao mercado de carbono no Brasil.
A Ecora contará com a plataforma Conservare, que garante rastreabilidade, automação e gestão completa dos projetos — desde as análises iniciais até a emissão final dos créditos. A tecnologia vai integrar diferentes bases de dados e acelerar processos, aumentando a confiabilidade dos projetos.
O BNDES destaca que a iniciativa deve ampliar o acesso à certificação, reduzir custos para pequenos produtores e fortalecer o mercado voluntário de carbono, acompanhando a nova legislação do setor. Já o Bradesco reforça que o Brasil tem potencial para ser referência global em soluções climáticas, e que a certificadora apoia esse movimento ao criar padrões adaptados à realidade nacional.
Para o Fundo Ecogreen, a Ecora nasce com foco no desenvolvimento sustentável, valorizando os biomas brasileiros e atraindo investimentos verdes. A Aecom, por sua vez, vê o projeto como um marco para o Brasil e para o Sul Global, trazendo rigor científico e alinhamento às particularidades regionais.
Fonte: Brasil 247
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